A Competição de Tiro Esportivo da etapa nacional das tradicionais Paralimpíadas Militares, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, foi realizada na Escola de Educação Física da PMESP, na quinta e sexta-feira, 5 e 6 de outubro, com a participação de 25 finalistas, representando diversas instituições, dentre elas, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, a Guarda Civil Metropolitana de Foz do Iguaçu (PR) e as Polícias Militares dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
A EEF foi sede desta etapa da competição devido à estrutura do local, englobando salas de aula, vestiários e estacionamento com acessibilidade para todas as pessoas, além do estande de tiro que conta com uma acústica apropriada e proteção adequada.
O objetivo do evento é fomentar o esporte para todos. “São militares que, em decorrência de acidentes ou alguma ocorrência, acabaram se afastando ou aposentando por conta da lesão que tiveram. É importante o policial militar entender que embora tenha uma limitação física, ele pode continuar representando o seu estado e a sua instituição através do esporte”, declarou o capitão Hérika Viana Costa, chefe da seção de finanças da EEF e porta-voz do comandante da Escola, em boletim da SSP.
A Conexão Paralímpica é uma competição de nível nacional que reúne atletas das forças militares do Brasil, neste caso, no torneio de tiro esportivo. São duas competições, a de carabina e pistola. Na modalidade de carabina, existem atletas de duas categorias, a SH1 e SH2. A SH1 são atletas com alguma deficiência dos membros inferiores e que não requerem suporte para a arma. Já os da SH2 são para atiradores com deficiência nos membros superiores, atletas amputados ou tetraplégicos, que não possuem habilidade para suportar o peso da arma com os braços e precisam de suporte para a arma.
“Nosso intuito é dar uma chance aos nossos atletas das forças militares de todo Brasil e fazer com que a modalidade cresça, além de fazer com que nossos atletas integrem a equipe brasileira”, sintetiza James Walter, coordenador técnico de tiro esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, responsável por coordenar e acompanhar as equipes nacionais e internacionais.
Fonte e foto: Assessoria de Imprensa e Comunicação da SSP (Amanda Ramos)