Uma planilha foi encontrada pela PM em um computador de um dos membros do PCC (Primeiro Comando da Capital). Na planilha, é possível ver que a facção destinou R$ 150 mil para matar policiais e agentes penitenciários de São Paulo. Dos 150 mil reais, R$ 133 mil já tinham sido gastos para matar um da policial militar e dois carcereiros do sistema penitenciário paulista.
O alto gasto se dá através de telefonemas, aparelhos celulares, viagens, hospedagens, carros, computadores, explicou o promotor Lincoln Gakiya. Para colocar o plano em prática, a ideia era simular latrocínios (roubos seguidos de morte) durante o assassinato das vítimas. Porém, com a prisão de membros do grupo, o plano foi por água abaixo.
Ao ver a planilha, foi possível observar que os membros do PCC usavam “técnicas de inteligência” para escolher e levantar informações sobre os alvos. Um exemplo disso foi que alguns criminosos chegaram a instalar câmeras em frente às casas de algumas vítimas, além de possuir fotos, mapas e informações confidenciais de policiais e agentes. Um fato que chamou a atenção da PM é que os criminosos sabiam até que um policial marcado na planilha estava se separando da esposa. Situações como essas mostram que a PM deve ficar mais atenta diariamente, sempre vigiar e tomar cuidado principalmente com as redes sociais. É justamente lá que os criminosos vasculham seus contatos.