A fabricação e a soltura de balões é um crime combatido diariamente pela PMESP, por meio de operações que, de janeiro a julho deste ano, levaram ao fechamento de 15 fábricas clandestinas e à aplicar 35 autuações, na capital e na região metropolitana de São Paulo. Os trabalhos são coordenados pelo 1º Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), que no mesmo período aplicou R$ 710 mil em multas e recolheu 23 balões durante patrulhamento preventivo e ostensivo.
Segundo a Cap PM Paola Mele, Comandante da 1ª Companhia do 1º BPAmb, a PM Ambiental realiza diversas ações de inteligência, levando em consideração as denúncias recebidas sobre balões para identificar locais suspeitos e realizar as fiscalizações.
Além das fiscalizações em busca de fábricas de balões, a PM Ambiental também atua observando os balões que já estão no céu. Cada pessoa que é flagrada recuperando um balão recebe multa no valor de R$ 10 mil. Além disso, os autores são levados a uma delegacia, podendo ser indiciados pelo crime ambiental já citado, bem como pelo crime estabelecido no artigo 261 do Código Penal Brasileiro: expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. Nesta última situação, a pena de reclusão é de dois a cinco anos.
A soltura de balões traz diversos riscos, entre eles incêndios em áreas urbanas ou florestas, podendo levar à perda de vidas humanas ou de animais que vivem em meio à mata, e na devastação da vegetação. Mas não é só quando um balão cai que há problemas. Ainda no céu, ele pode ocasionar acidentes aéreos e, da mesma forma, resultar na perda de vidas.
A PM Ambiental se empenha para evitar que balões sejam soltos, por isso pede que a população denuncie a fabricação, o transporte ou qualquer atividade suspeita relacionada: bit.ly/DenuncieAQUI.
Quando avistar balões já soltos, informe pelo 190.