Com que grito nós vamos?

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Tiradentes foi enforcado por lutar pela independência do Brasil. Um movimento sufocado em 1792 que calou os inconfidentes, mas não o sonhar da brava gente brasileira. Outros movimentos vieram, novos grilhões, novas lutas, até a Aclamação de D. Pedro I como Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, dia que também dedicamos à Nossa Senhora Aparecida, padroeira da nação, decretado feriado nacional pelo presidente João Figueiredo, em 30 de junho de 1980, quando recebemos a primeira visita de um papa, João Paulo II.

Mas, apesar da importância gloriosa de todas as datas citadas, é o 7 de setembro de 1822 que marca a memória afetiva e histórica dos brasileiros quando dirigimos nossos olhares ao passado, em busca dos passos que sacramentaram a independência do Brasil, ao deixarmos de ser colônia portuguesa e nos transformarmos em nação independente, dando início ao processo de construção de nossa identidade.

“Foi no grito”, celebram os historiados, pois, de fato, às margens do riacho Ipiranga, o Príncipe Regente, rodeado de apoiadores, encheu-se de coragem para proclamar, 199 anos atrás, “Independência ou morte”. Um grito que, no galope do cavalo, levou força do estômago, muito ar dos pulmões e paixão ardente de um coração que pulsava pelo renascimento iluminista, não apenas socioeconômico, mas incisivamente cultural. Um grito também de guerra, que, além de mortes em batalhas contra Portugal, nos custou dois milhões de libras pagos à Antiga Metrópole em 1825, a título de indenização, pois ressarcimos pelos prejuízos os adversários derrotados.

Dois séculos decorridos desde então, a independência, nós a temos conforme reza o Art. 4º da Constituição brasileira. E do resto, como gosta de brincar o cidadão brasileiro, continuamos “correndo atrás”, com muito trabalho, suor e, às vezes, até gritos, principalmente nas celebrações do 7 de setembro. Porque, além de conquistá-la, nós temos de mantê-la, cientes de que a nossa independência é construída no dia a dia, pelo nosso caminhar, em todos os setores das nossas vidas, no ritmo do amadurecimento da individualidade de cada um e sob os laços solidários da coletividade.

Tendo o governador João Doria decretado ponto facultativo neste 6 de setembro, véspera do Feriado de Independência, não haverá expediente na sede da ADEPOM em São Paulo, nem na nossa Regional Santos, na próxima segunda-feira. Retornaremos às nossas atividades rotineiras no dia 8 de setembro, quarta-feira, a partir das 8:00.

A Família ADEPOM deseja a todos um Feliz Dia da Independência! Use máscara e mantenha os cuidados recomendados pelas autoridades sanitárias contra a pandemia de Covid-19 em todos os ambientes.