A Secretaria da Segurança Pública informa que o Governo de São Paulo autorizou a contratação de 2,3 mil Policiais Militares da reserva. Eles serão designados para atuar em cargos administrativos, apenas em atividades internas. A contratação permite que os PMs da ativa possam reforçar o policiamento nas ruas, aumentando o efetivo em todo o estado. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado na última quinta-feira, 14 de novembro.
“A nossa previsão, em um primeiro momento, são estas 2,3 mil vagas, mas a meta é que, até o final da gestão, tenhamos 5 mil policiais a mais nas ruas com a publicação do decreto, liberando os militares de serviços administrativos para recompor batalhões em todo o estado”, afirma o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
As vagas priorizam PMs da reserva que tiveram experiência em algum cargo administrativo durante os anos que passaram na corporação. O policial também passará por um exame médico para garantir a aptidão ao trabalho. Eles desempenharão funções administrativas, técnicas ou especializadas como, por exemplo, nas áreas de recursos humanos, licitações, compras e distribuição de materiais, escala de trabalho das equipes, comunicação social, entre outras atividades internas. A seleção dos veteranos ficará a critério dos batalhões. Para os praças (com carreiras de soldados a subtenentes) o salário é de R$ 6,7 mil, enquanto os oficiais (de tenentes a coronéis) recebem R$ 10,7 mil.
Diferentemente dos horários de PMs da ativa, que cumprem escala inclusive na madrugada, os reservas atuantes nessa função têm carga horária comercial, de segunda a sexta-feira, com remuneração por dia de serviço, além de direito a férias e outros benefícios.
Os interessados poderão se inscrever no edital, que será aberto nos próximos dias, com a descrição das vagas e as regiões disponíveis. O contrato para o trabalho de policiais da reserva é de, no máximo, quatro anos.
Fonte e imagem: Comunicação Social SSP