A campanha mundial de conscientização de prevenção do câncer de próstata ganha ainda mais vigor no Novembro Azul, reacendendo os alertas de cuidados com a saúde masculina. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. É um órgão pequeno, tem a forma de maçã e se situa logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada, e produz parte do sêmen.
No mundo todo, cerca de 75% dos casos da doença ocorrem a partir dos 65 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O tumor pode crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. A maioria, porém, cresce de forma lenta (15 anos para atingir 1 cm³), não dando sinais e sem ameaçar a saúde do homem.
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea; dores ao urinar; vontade de urinar com frequência; e presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Os fatores de risco as doenças são: histórico familiar de câncer de próstata (pai, irmão e tio); raça (homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer); e obesidade.
Prevenção e tratamento
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
A indicação da melhor forma de tratamento depende de vários aspectos, como estado de saúde atual, estágio da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Cuide-se e convide os amigos a tomarem a mesma atitude. Na ADEPOM, novembro é azul.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata