O que é que o Talibã tem que era melhor não ter?

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O olhar surpreso do mundo para o Afeganistão, nos últimos dias, incentiva reflexões em todos os campos do conhecimento humano, enquanto o Talibã já anuncia uma anistia geral, pedindo aos funcionários públicos que voltem ao trabalho e às mulheres que se juntem ao seu governo.

Simultaneamente aos comunicados que buscam demonstrar um comportamento mais moderado por parte dos extremistas, na comparação com a mão de ferro com a qual governaram o Afeganistão em período anterior a 2001, antes da invasão liderada pelos Estados Unidos no país, o Talibã, ao avançar pelo território afegão, recolhe todo tipo de equipamento militar que encontra pela frente.

Destacam-se entre esses equipamentos já em poder do Talibã quase três dezenas da aeronaves turboélice de ataque leve e treinamento avançado Embraer BEM-314 Super Tucano, desenvolvido no Brasil e nos EUA, além dos sistemas de comunicação, armamentos em geral, veículos utilitários, veículos blindados, carros de combate, milhões de munições, milhares de foguetes calibre 70mm, bombas de emprego geral, mísseis etc., mais helicópteros Mil Mi-8/17, Bell UH-1H, Sikorsky Black Hawk, Mi-24, MD530F, aviões de transporte tático e utilitário Pilatus PC-12, Cessna 208 Caravan (incluindo a variante capaz de lançar mísseis Hellfire) e C-130H Hercules, conforme listado no site da revista Tecnologia & Defesa.

Consequentemente, a primeira grande dúvida, no momento, é: o Talibã tentará operar todos esses equipamentos ou irá contrabandeá-los para outros países?

A segunda reflexão é ainda mais “impactante”, em face das dificuldades já vividas pelo mundo em razão da pandemia de Covid-19: será preciso, por questões de segurança internacionais, eliminar, em questão de horas, todas essas bases por meio de ataques de forças aéreas?