Um fato inusitado no estado do Pará em junho começa a chamar a atenção nas redes sociais quase um mês depois. A PM Ana Maria Fernandes de Figueiredo, de 24 anos e sua equipe faziam uma patrulha rotineira pelas ruas de Belém quando se depararam com um homem que carregava um bebê de quase um mês de idade. A equipe o abordou por perceber que a criança chorava muito.
Além disso, o homem estava desesperado e não carregava nenhum documento, apenas um papel do Conselho Tutelar.
O homem que não teve seu nome divulgado era o pai da criança e esperava pela mãe da bebê que saiu para conseguir algum dinheiro ao ver sua filha chorar de fome.
Sensibilizada com o fato, a PM Ana Maria, num ato de grandeza, ofereceu-se para amamentar a pequena Luíza. O pai e o sargento autorizaram e a criança parou de chorar ao ser amamentada.
“A gente olha uma criança chorando numa situação daquela. Temos que suprir as necessidades dela. Quando me dispus a amamentar e o pai autorizou na hora, ele estava agoniado com o choro”, dia. “A gente pensa no nosso filho, mãe é mãe”, concluiu a PM Ana Maria, que é mãe de um menino de dois anos.
Os pais da pequena Luíza foram liberados, mas a criança foi levada a um abrigo onde recebeu maiores cuidados. Segundo o ofício do Conselho Tutelar da região, os pais já tinham uma criança que fora recolhido para outro abrigo. Essa era a grande preocupação dos país de Luíza, perder a guarda de outra criança. Ambos ainda não foram encontrados.
Apesar da coragem e disposição da PM Ana Maria, esse procedimento de amamentação de terceiros não é uma prática recomendada pelos médicos pediatras.
A ADEPOM parabeniza a PM Soldado Ana Maria Fernandes de Figueiredo pelo ato de grandeza.