Uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde revelou que, somente em 2019, foram registrados mais de 700 mil suicídios no mundo. Fato extremamente preocupante, principalmente no Brasil, onde, segundo o DataSUS, o número de suicídios subiu de 7 mil para 14 mil nas duas últimas décadas. Entre os jovens, o suicídio no nosso país causa mais mortes do que os acidentes de moto, por exemplo, mas o fenômeno afeta indivíduos de todas as idades e de diferentes origens, sexos, culturas e classes sociais, chegando a cerca de 38 casos diários.
A OMS considera que o aumento da depressão e da ansiedade provocadas pela pandemia de Covid-19 contribuiu para a elevação do número de suicídios em diversas regiões do planeta. No Brasil, por iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), o mês de setembro, denominado Setembro Amarelo, é o escolhido para chamar a atenção da sociedade para a gravidade desta situação por meio de campanhas motivacionais de prevenção ao suicídio. Em 2022, o tema das ações preventivas é “A vida é a melhor escolha”.
Obter informações para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra o problema, motivo pelo qual a veiculação frequente de campanhas educativas, além do Setembro Amarelo, é importantíssima e eficaz na busca de resultados atenuantes.
Ao identificarmos que uma pessoa está pensando em se matar, devemos de imediato oferecer ajuda “não só através de uma escuta ativa, empática e sem julgamentos, mas essencialmente levando-a ao médico psiquiatra, que saberá manejar a situação e salvá-la”, esclarecem os especialistas.
Para saber mais, acesse o link https://www.setembroamarelo.com/ e também a cartilha “Suicídio: Informando para prevenir” ( http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/16 ).