O governo federal lançou no dia 05/01 um projeto-piloto do Documento Nacional de Identificação, que pretende reunir o CPF e o título de eleitor.
Após a sanção de Temer em 2017, começa agora a fase de testes, onde aproximadamente dois mil servidores do Ministério do Planejamento e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vão usar a nova identificação. A estimativa do governo é que o serviço esteja disponível para a população a partir de julho de 2018.
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), informou que o documento funcionará de forma digital, ou seja, a pessoa apresentará seus dados no celular, dispensado dessa forma a apresentação de documentos em papel, como CPF, certidão de nascimento, casamento ou título de eleitor.
Para quem não possui celular, o governo já afirmou que disponibilizará um número do DNI (Documento Nacional de Identificação) para a pessoa.
Quando todo serviço estiver liberado para a população, o DNI ficará disponível através um aplicativo gratuito para smartphones ou tablets nas plataformas Android e iOS. Mas antes, é necessário que o cidadão tenha registrado sua biometria na Justiça Eleitoral.
De acordo com o TSE, o DNI “poderá ser baixado pelo cidadão uma única vez e em um só dispositivo móvel, por questão de segurança”. Depois do CPF e do título de eleitor, DNI poderá reunir também documentos, como a CNH, por exemplo.
“A partir desse aplicativo você vai ter a integração de outros documentos, junto com a base de dados biométricos que o TSE já vem construindo”, disse. “O cartão do SUS pode ser a próxima fase [de integração ao DNI]”, completou o ministro da Integração Nacional, Dyogo Oliveira.